Prolopa Hbs 125 Mg C/ 30 Cápsulas
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Para que serve Prolopa HBS
Este medicamento é uma associação das substâncias levodopa e cloridrato de benserazida, indicado para o tratamento de pacientes com doença de Parkinson.
Prolopa HBS é adequado ao tratamento de pacientes que apresentam variações na resposta ao tratamento, devido a variações na quantidade de medicação. As flutuações (variações) se caracterizam por movimentos involuntários.ou dificuldades de movimentação chamada também de deterioração de final de dose, como a dificuldade de movimentação noturna ou pela manhã.
Como o Prolopa HBS funciona?
Os sintomas da Doença de Parkinson são decorrentes da falta de dopamina no sistema nervoso central (SNC). A dopamina é uma substância que ajuda a comunicação entre as células. O tratamento da doença se baseia na reposição da dopamina, feita pela administração de Prolopa, que é a associação de duas substâncias, a levodopa, um precursor da dopamina, e o cloridrato de benserazida, uma enzima que tem como função não deixar a levodopa ser transformada em dopamina antes de entrar no SNC, reduzindo os efeitos colaterais da levodopa.
Assim, ao administrar Prolopa, administramos um precursor da dopamina que se transforma em dopamina no cérebro, melhorando os sintomas provocados pela falta de dopamina, mecanismo esse responsável pela sintomatologia na doença de Parkinson.
As cápsulas de Prolopa HBS 125 mg liberam gradativamente as substâncias ativas no tubo digestivo, garantindo assim um efeito terapêutico por tempo mais longo. O tempo médio estimado para o início da ação terapêutica de Prolopa HBS é de aproximadamente 60 minutos, quando o medicamento for ingerido em jejum.
Como Usar Prolopa HBS
Prolopa deve ser administrado por via oral. Sempre que possível Prolopa deve ser tomado no mínimo 30 minutos antes ou 1 hora após as refeições. Efeitos adversos gastrintestinais podem ocorrer principalmente nos estágios iniciais do tratamento, e podem ser controlados, em grande parte, com a ingestão de Prolopa com um pequeno lanche (por exemplo, biscoitos) ou líquido, ou com o aumento gradativo da dose.
As cápsulas de Prolopa HBS devem ser deglutidas inteiras, sem mastigar.
Posologia do Prolopa HBS
Dose usual
O tratamento com Prolopa deve ser iniciado gradualmente e a dose deve ser aumentada gradativamente até otimização do efeito.
Tratamento inicial
Nos estágios iniciais da doença de Parkinson, é recomendável iniciar o tratamento com ½ comprimido de Prolopa BD (62,5 mg) ou ¼ de comprimido de Prolopa de 250 mg (62,5 mg), três a quatro vezes ao dia.
A otimização do efeito em geral é obtida com uma dose diária de Prolopa correspondente a faixa de 300 - 800 mg de levodopa + 75 - 200 mg de benserazida, dividida em três ou mais administrações. Podem ser necessárias quatro a seis semanas para se atingir o efeito ideal.
Seu médico o orientará sobre o início do tratamento.
Tratamento de manutenção
A dose média de manutenção é de 1 comprimido de Prolopa BD ou ½ comprimido de Prolopa de 250 mg (125 mg), três a seis vezes ao dia, ou seja, de 300 mg a 600 mg de levodopa ao dia. Prolopa BD ou Prolopa de 250 mg podem ser substituídos por Prolopa HBS ou Prolopa comprimido dispersível, para otimização do efeito.
Instruções posológicas especiais
Seu médico o instruirá sobre a necessidade de ajuste de dose de Prolopa ou mesmo de outros medicamentos utilizados concomitantemente, assim como sobre o procedimento adequado para a migração de tratamento para Prolopa HBS.
Em pacientes com acinesia (movimento do músculo cardíaco deficiente) noturna, efeitos positivos têm sido relatados com o aumento gradual da última dose noturna a até 250 mg de Prolopa HBS, ingeridos ao deitar.
Se a resposta ao Prolopa HBS não for adequada, deve-se retornar ao tratamento com Prolopa, na forma convencional ou dispersível. Os pacientes devem ser cuidadosamente observados quanto a possíveis sintomas psiquiátricos indesejáveis.
Uso em pacientes com insuficiência renal
No caso de insuficiência renal leve ou moderada não é necessária a redução de dose.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Prolopa HBS?
Se você esquecer de tomar uma dose de Prolopa HBS, tome-a assim que se lembrar e retorne ao esquema de tratamento habitual. Entretanto, se estiver quase no horário da próxima dose, pule a dose que você esqueceu e tome a próxima dose no horário habitual. Não tome dose dobrada para compensar a que você esqueceu.
Contraindicação de Prolopa HBS
Prolopa não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à levodopa, à benserazida ou a qualquer outro componente da formulação.
Prolopa não deve ser associado a medicamentos antidepressivos da classe dos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) não-seletivos. Entretanto, inibidores seletivos da MAO-B, como a selegilina e rasagilina, ou inibidores seletivos da MAO-A, como a moclobemida, não são contraindicados. A combinação de inibidores da MAO-A e MAO-B é equivalente a IMAOs não-seletivos e, portanto, não deve ser administrada concomitantemente com Prolopa.
Prolopa não deve ser administrado a pacientes com doenças não controladas nas glândulas endócrinas (produtoras de hormônios), nos rins, no fígado e no coração, assim como pacientes com glaucoma de ângulo fechado (aumento da pressão intraocular) ou com história de doenças psiquiátricas com componente psicótico.
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou em idade fértil na ausência de método contraceptivo adequado. Se ocorrer gravidez durante o tratamento com Prolopa, o uso do medicamento deve ser descontinuado, conforme orientação de seu médico.
Mães em tratamento com Prolopa não devem amamentar.
Precauções
Não faça uso deste medicamento sem prescrição e acompanhamento médico. Pode ser que Prolopa não seja indicado para seu caso, o que só seu médico poderá avaliar. Pela mesma razão, não ceda nem recomende este medicamento para outras pessoas.
Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.
Antes de tomar Prolopa, informe ao seu médico: se apresentar glaucoma de ângulo aberto (aumento da pressão intraocular, geralmente assintomático), caso tenha que se submeter a uma cirurgia e necessite de anestesia geral.
O uso de Prolopa não deve ser interrompido abruptamente. A interrupção abrupta pode produzir quadro semelhante a síndrome neuroléptica maligna, que se caracteriza por febre muito alta (acima de 40º), instabilidade autonômica (variações nas funções orgânicas controladas pelo sistema nervoso, tais como frequência cardíaca, pressão arterial, produção de suor etc), rigidez muscular acentuada e distúrbios psíquicos (como delirium), com possíveis alterações laboratoriais, incluindo aumento de creatinofosfoquinase (CPK, enzima indicadora de dano muscular), e pode ser fatal.
Seu médico o informará caso seja necessária a realização de algum teste laboratorial para monitoramento.
Medicamentos dopaminérgicos (que interferem com a atividade do neurotransmissor dopamina)
Vício em jogos de azar, libido aumentada e hipersexualidade têm sido relatados em pacientes com doença de Parkinson tratados com agonistas da dopamina (medicamentos que agem no receptor de dopamina no cérebro). Não há relação causal estabelecida entre Prolopa, o qual não é um agonista da dopamina, e estes eventos. Entretanto, recomenda-se precaução, pois Prolopa é um medicamento dopaminérgico.
Potencial para dependência da droga ou abuso
Um pequeno subgrupo de pacientes com doença de Parkinson apresentou distúrbio cognitivo (caracterizado, por exemplo, pela perda de memória) e alterações de comportamento que puderam ser diretamente atribuídos ao aumento da quantidade de ingestão da medicação sem prescrição médica e ao aumento das doses requeridas para tratar suas inabilidades motoras.
Pacientes com insuficiência renal e hepática
Dados de farmacocinética da levodopa em pacientes com insuficiência renal ou hepática não estão disponíveis.
Prolopa é bem tolerado em pacientes urêmicos (com excesso de ureia no sangue, devido a insuficiência renal) em esquema de hemodiálise.
Interações medicamentosas e outras formas de interação
Interações alimentares:
Observa-se redução do efeito, quando Prolopa é ingerido com uma refeição rica em proteínas.
Interações farmacocinéticas:
Antes de tomar Prolopa HBS, informe ao seu médico caso esteja tomando:
Antiácidos, sulfato ferroso, metoclopramida (usada no tratamento de distúrbios na motilidade gastrintestinal) ou domperidona.
Interações farmacodinâmicas:
Antes de tomar Prolopa, informe ao seu médico caso esteja tomando:
Neurolépticos (substâncias utilizadas no tratamento de sintomas positivos da psicoses, como alucinações e delírios), opioides (substâncias com ação analgésica), medicamentos anti-hipertensivos contendo reserpina, medicamentos antidepressivos da classe dos inibidores não-seletivos da enzima MAO (IMAO), compostos simpatomiméticos (que estimulam o sistema nervoso simpático, relacionado com ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse), como adrenalina, noradrenalina, isoproterenol ou anfetamina, outros medicamentos antiparkinsonianos e caso tenha que se submeter a cirurgia e necessite de anestesia geral com halotano.
A levodopa pode afetar os resultados de testes laboratoriais para catecolaminas (compostos químicos como a adrenalina, noradrenalina e dopamina), creatinina (indicativo de função renal), ácido úrico e glicose (açúcar).
A levodopa pode reduzir os efeitos antipsicóticos de alguns medicamentos utilizados para esquizofrenia e outros distúrbios comportamentais.
População Especial
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
A levodopa tem sido associada com sonolência e episódios de sono de início repentino, que muito raramente, ocorrem durante as atividades diárias, em alguns casos, sem sinal de aviso ou percepção pelo paciente.
Pacientes tratados com levodopa e que apresentam sonolência e/ou episódios de sono de início repentino devem ser advertidos para evitar dirigir veículos ou se comprometer em atividades nas quais a desatenção pode colocá-los ou outros em risco de ferimento grave ou morte (ex. operar máquinas) até que esses episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos.
Gravidez e lactação
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres grávidas ou em idade fértil na ausência de método contraceptivo adequado.
Como a passagem de benserazida para o leite materno é desconhecida, mães em tratamento com Prolopa não devem amamentar, pois a ocorrência de alterações no desenvolvimento ósseo da criança, não pode ser excluída.
Recém nascido
O resultado para o teste de Coombs (usado no diagnóstico de doenças autoimunes e doença hemolítica do recém nascido) pode dar falso-positivo nos pacientes em tratamento com Prolopa.
Composição
Apresentação
Cápsulas hbs* de 125 mg. Embalagem com 30 cápsulas.
*Essa apresentação propicia uma liberação prolongada das substâncias ativas no estômago, onde a cápsula de Prolopa HBS permanece por várias horas.
Composição
Cada cápsula de Prolopa HBS 125 mg contém:
Levodopa |
100 mg |
Cloridrato de benserazida* |
28,5 mg |
*Equivalente a 25 mg de benserazida.
Excipientes: hipromelose, óleo vegetal hidrogenado, fosfato de cálcio dibásico anidro, manitol, talco, povidona, estearato de magnésio.
Superdosagem
Os sinais e sintomas de superdose são de natureza similar aos efeitos adversos de Prolopa em doses terapêuticas, mas é provável que sejam mais graves.
Superdose pode levar a
Efeitos adversos cardiovasculares (como arritmia cardíaca - alteração da frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos), distúrbios psiquiátricos (como confusão e insônia), efeitos gastrintestinais (como náusea e vômitos) e movimentos involuntários anormais.
Caso um paciente ingira uma superdose de Prolopa HBS (forma de liberação controlada), a ocorrência dos sintomas e sinais pode ser retardada devido ao tempo de absorção das substâncias ativas pelo estômago.
Mais informações
Código do produto: | 12893 |
EAN: | 7896226500362 |
Tipo de Medicamento: | Referência |
Registro MS: | 1010000640071 |
Classe Terapêutica: | Antiparkinsonianos |
Princípio Ativo: | Levodopa + Cloridrato de Benserazida |