Parkidopa 250 Mg 25 Mg Com 30 Comprimidos
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Para que serve Parkidopa
Este medicamento é destinado ao tratamento da doença de Parkinson e seus sintomas.
Como o Parkidopa funciona?
Os sintomas da Doença de Parkinson são decorrentes da falta de dopamina no sistema nervoso central (SNC). A dopamina é uma substância que ajuda a comunicação entre as células. O tratamento da doença se baseia na reposição da dopamina, feita pela administração deste medicamento, que é a associação de duas substâncias: a levodopa, que é convertida posteriormente em dopamina, e a carbidopa, que inibe a metabolização da levodopa, liberando assim mais levodopa para transporte ao cérebro e subseqüente conversão em dopamina.
Assim, ao tomar esta medicação, administra-se um precursor da dopamina que se transforma em dopamina no cérebro, melhorando os sintomas provocados pela falta de dopamina, mecanismo esse responsável pela sintomatologia na doença de Parkinson.
Como Usar Parkidopa
A dose diária ideal deve ser administrada individualmente, segundo as necessidades de cada paciente.
Pacientes não recebendo levodopa
Inicial
½ comprimido de Parkidopa uma ou duas vezes ao dia.
Ajuste
Acrescente ½ comprimido de Parkidopa cada dia, ou em dias alternados, até ser atingida a dose ótima.
Manutenção
Um comprimido 3 a 4 vezes por dia. Se necessário, a posologia pode ser aumentada em 1/2 a 1 comprimido a cada dia, ou em dias alternados, até o máximo de 8 comprimidos por dia.
É limitada a experiência com doses diárias superiores a 200 mg de carbidopa.
Pacientes já recebendo levodopa
A administração de levodopa deve ser interrompida pelo menos 12 horas antes de ser iniciado o tratamento com a associação Parkidopa (24 horas para os preparados de liberação lenta de levodopa).
A posologia diária de Parkidopa escolhida deve ser a que proporciona 20% da posologia diária prévia de levodopa.
A terapia deve ser individualizada e ajustada de acordo com a resposta terapêutica desejada.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Parkidopa?
Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar e retorne ao esquema de tratamento habitual.
Entretanto, se estiver quase no horário da próxima dose, pule a dose que você esqueceu e tome a próxima dose no horário habitual. Não tome dose dobrada para compensar a que você esqueceu.
Contraindicação de Parkidopa
Parkidopa é contra-indicada para pacientes com histórico de hipersensibilidade à carbidopa e à levodopa ou a qualquer componente da formulação. Também está contra-indicada para pacientes portadores de glaucoma, lesões de pele suspeitas de melanoma ou sem diagnóstico.
Não se deve usar simultaneamente medicações inibidoras da monoaminoxidase-A e Parkidopa (exceto inibidores da MAO-B em doses baixas). Esses inibidores devem ser interrompidos pelo menos duas semanas antes de se iniciar o tratamento com este medicamento.
Precauções
Interrupção do tratamento
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção abrupta pode produzir quadro semelhante à síndrome neuroléptica maligna, que se caracteriza por febre muito alta (acima de 40°), instabilidade autonômica (flutuações nas funções orgânicas controladas pelo sistema nervoso, tais como frequência cardíaca, pressão arterial, produção de suor,etc.), rigidez muscular acentuada e distúrbios psíquicos, com possíveis alterações laboratoriais, incluindo aumento de creatinofosfoquinase (CPK, enzima indicadora de dano muscular), e pode ser fatal.
Interações medicamentosas
Pode ocorrer pressão baixa quando Parkidopa for administrada a pacientes sob tratamento com alguns anti-hipertensivos. Há raros relatos de reações adversas, incluindo pressão alta e discinesia (movimentos involuntários), resultado do uso ao mesmo tempo de antidepressivos tricíclicos e Parkidopa.
As fenotiazidas e butirofenonas podem reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. Além disso, os efeitos benéficos da levodopa na doença de Parkinson foram revertidos pela fenitoína e papaverina, em alguns relatos. Os pacientes que usam estas medicações junto com Parkidopa devem ser cuidadosamente monitorados quanto à perda de resposta terapêutica.
Interações alimentares
A absorção deste medicamento pode ser prejudicada em alguns pacientes sob dieta rica em proteínas.
População Especial
Gravidez e lactação
A paciente deve informar ao médico se estiver grávida, amamentando, ou pretendendo engravidar.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
A levodopa tem sido associada com sonolência e episódios de sono de início repentino. Pessoas tratadas com levodopa e que apresentam sonolência e/ou episódios de sono de início repentino devem evitar dirigir veículos ou se comprometer em atividades nas quais a desatenção pode colocá-las ou outros em risco de ferimento grave ou morte (ex. operar máquinas) até que esses episódios recorrentes e sonolência sejam resolvidos.
Composição
Cada comprimido contém:
Levodopa | 250 mg |
Carbidopa | 27 mg* |
Excipiente qsp | 1 comprimido |
*Equivalente a 25 mg de carbidopa anidra.
Excipientes: povidona,celulose microcristalina, estearato de magnésio, dióxido de silício e croscarmelose sódica.
Superdosagem
Os sinais e sintomas de superdose são similares aos efeitos adversos da Parkidopa em doses terapêuticas, mas é provável que sejam mais graves. Superdose pode levar a efeitos adversos cardiovasculares (como arritmia cardíaca - alteração da frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos), alterações de comportamento como confusão e insônia, efeitos gastrointestinais como enjôo e vômitos e movimentos involuntários anormais.
Mais informações
Código do produto: | 19959 |
EAN: | 7896676410877 |
Tipo de Medicamento: | Similar |
Registro MS: | 1029801070034 |
Classe Terapêutica: | Antiparkinsonianos |
Princípio Ativo: | Carbidopa + Levodopa |