Vatis 150mg C/60 Comprimidos Revestidos
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Para que serve Vatis
Vatis (cloridrato de propafenona) está indicado para o tratamento das alterações do ritmo cardíaco. O medicamento é um agente antiarrítmico com efeito estabilizador de membrana na célula muscular do coração.
Como o Vatis funciona?
Vatis (cloridrato de propafenona) tem como substância ativa o cloridrato de propafenona, um agente que atua de forma a inibir ou diminuir as irregularidades no ritmo e a mudança na frequência dos batimentos cardíacos, com efeito estabilizador de membrana da célula muscular do coração. O tempo médio estimado para o início da ação farmacológica no organismo é de aproximadamente 3 horas após a administração oral.
Como Usar Vatis
A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via oral, sob o risco de danos de eficácia terapêutica.
Devido a seu sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da substância ativa, os comprimidos revestidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de água, sem mastigar.
A dosagem deve ser ajustada conforme as necessidades individuais dos pacientes.
Posologia do Vatis
Adultos
É essencial o controle clínico, eletrocardiográfico e da pressão arterial do paciente feito pelo médico antes e durante a terapia, para determinar a resposta da propafenona e o tratamento de manutenção.
A determinação da dose de manutenção é individual. A dose inicial para titulação e de manutenção diária recomendada é de 450 a 600 mg dividida entre 2 ou 3 doses por dia a cada 8 a 12 horas, segundo a orientação de seu médico. Estes dados são válidos para pacientes com peso corporal de aproximadamente 70 kg. Em pacientes com peso inferior, devese reduzir convenientemente as doses diárias, conforme esquema.
Dose mínima
450 mg/dia (1 comprimido de 150 mg, a cada 8 horas).
Dose média
600 mg/dia (2 comprimidos de 150 mg, a cada 12 horas).
Dose máxima
900 mg/dia (2 comprimidos de 150 mg, a cada 8 horas).
A dose individual de manutenção deve ser determinada sob supervisão cardiológica, incluindo monitorização eletrocardiográfica e medidas repetidas da pressão arterial (fase de titulação) pelo médico.
O aumento da dose não deve ser realizado até que o paciente complete 3 a 4 dias de tratamento.
O limite máximo diário de administração são 3 comprimidos revestidos de 300 mg cada.
Idosos
De modo geral, não foram observadas diferenças na segurança ou na eficácia do medicamento em idosos. No entanto, não pode ser excluída uma sensibilidade maior de alguns idosos e, portanto, estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente pelo médico. O mesmo se aplica à terapia de manutenção. O aumento de dose não deve ser feito com intervalos menores do que 5 a 8 dias de terapia.
Paciente com doença do fígado ou dos rins
Em pacientes com função do fígado e/ou dos rins debilitada, pode haver o acúmulo do fármaco após administração de dose terapêutica padrão. No entanto, esses pacientes podem ser tratados com Vatis (cloridrato de propafenona), desde que haja controle cardiológico, ou seja, controle eletrocardiográfico e monitoramento clínico.
Interrupção do tratamento
Mesmo que os sintomas tenham desaparecido, continue o tratamento durante o período indicado por seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Vatis?
Se você se esqueceu de tomar o medicamento, tome uma dose assim que se lembrar. Se estiver no horário de tomar a próxima dose, a dose esquecida deverá ser desprezada, e você deve simplesmente tomar o próximo comprimido no horário usual. Não dobrar a próxima dose para repor o comprimido que se esqueceu de tomar no horário certo.
Contraindicação de Vatis
Este medicamento é contraindicado em casos de:
- Pessoas alérgicas ao cloridrato de propafenona ou a qualquer outro componente da fórmula do produto;
- Nos casos de síndrome de Brugada (disfunção dos canais de íons do coração responsáveis pela condução do estímulo elétrico, ou seja, do impulso cardíaco, que pode causar uma arritmia ventricular grave ou fatal);
- Doença estrutural cardíaca significativa ou insuficiência cardíaca descompensada (dificuldade do coração para bombear sangue suficiente às necessidades do organismo) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferior a 35%;
- Choque cardiogênico (ocorre após períodos de lenta e progressiva deterioração cardíaca, tornando o coração incapaz de bombear o fluxo sanguíneo), exceto quando causado por arritmia (batimento rápido do coração);
- Diminuição acentuada da frequência cardíaca, sintomática ou não;
- Doença do nódulo sinusal (uma forma específica de arritmia), transtornos pré-existentes de alto grau da condução sinoatrial, bloqueios atrioventriculares de segundo e terceiro graus, bloqueio de ramo ou bloqueio distal na ausência de marca-passo externo;
- Doença pulmonar obstrutiva grave (doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade de respirar);
- Distúrbio eletrolítico não compensado (ex. alteração dos níveis de potássio no sangue);
- Pressão sanguínea arterial muito baixa;
- Tratamento concomitante com cloridrato de propafenona e ritonavir;
- Miastenia grave;
- Infarto agudo do miocárdio nos últimos 3 meses.
Precauções
Assim como outros agentes utilizados para tratar as irregularidades no ritmo ou a mudança na frequência dos batimentos do coração, Vatis (cloridrato de propafenona) pode causar uma nova alteração ou piora da alteração préexistente.
Portanto, é essencial uma avaliação clínica e eletrocardiográfica feita pelo médico antes e durante o tratamento para determinar se a resposta ao medicamento comporta um tratamento contínuo.
Síndrome de Brugada
Que é uma arritmia hereditária, pode ser desmascarada ou aparecer no eletrocardiograma (ECG). As alterações podem ser provocadas após exposição ao cloridrato de propafenona por portadores assintomáticos da síndrome. Após o início do tratamento com propafenona, um eletrocardiograma (ECG) deve ser realizado para descartar alterações sugestivas desta síndrome.
O tratamento com Vatis (cloridrato de propafenona) pode afetar o limiar rítmico e a sensibilidade de marca-passos artificiais. O marca-passo deve ter suas funções avaliadas e, se necessário, deve ser reajustado.
Existe um potencial para conversão da fibrilação atrial paroxística para flutter atrial.
Como outros agentes antiarrítmicos da classe 1C, pacientes com doença cardíaca estrutural significativa podem estar predispostos a eventos adversos graves; portanto, Vatis é contraindicado nesses pacientes.
Vatis (cloridrato de propafenona) deve ser usado com cautela em pacientes com obstrução das vias aéreas como, por exemplo, asma.
Informe sempre ao médico sobre possíveis doenças do rim, do fígado, insuficiência cardíaca ou outras condições que esteja apresentando, para receber uma orientação cuidadosa.
Informe o médico se apresentar febre ou outros sinais de infecção, dor de garganta ou calafrios, especialmente durante os três primeiros meses de tratamento.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Visão embaçada, tonturas, fadiga e hipotensão postural podem afetar a sua velocidade de reação e diminuir sua capacidade de operar máquinas ou veículos motores. Durante o início tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
População Especial
Uso na gravidez
Não existem estudos adequados e bem controlados com mulheres grávidas.
Vatis (cloridrato de propafenona) deve ser usado durante a gravidez somente se o benefício potencial justificar o risco potencial ao feto e se for indicado pelo médico. É conhecido que o cloridrato de propafenona ultrapassa a barreira placentária em humanos. Foi relatado que a concentração de propafenona no cordão umbilical representa cerca de 30% do total no sangue materno.
Lactação
A excreção de propafenona no leite materno não foi estudada. Dados limitados sugerem que a propafenona pode ser excretada no leite materno. Vatis (cloridrato de propafenona) deve ser usado com cuidado em lactantes, e se for indicado pelo médico.
Idosos
De modo geral, não foram observadas diferenças na segurança ou eficácia do medicamento quando usado por idosos. No entanto, não pode ser excluída uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos e, portanto, estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente pelo médico.
Uso em pacientes com problemas nos rins ou fígado
Vatis (cloridrato de propafenona) deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência dos rins ou do fígado.
Composição
Cada comprimido revestido contém:
150 mg de cloridrato de propafenona.
Excipientes: amido, celulose microcristalina, hipromelose, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio, lactose monoidratada, macrogol e triacetina.
Apresentação do Vatis
Comprimido revestidos contendo 150 mg de cloridrato de propafenona em embalagens com 30, 60 e 90 comprimidos revestidos.
Superdosagem
Os efeitos adversos relacionados à superdose são distúrbios de condução elétrica cardíaca, como bloqueio atrioventricular (interrupção ou lentificação da condução do impulso elétrico no coração), aumento da frequência cardíaca ou flutter ventricular (caracterizado por grande aumento da frequência cardíaca), pressão sanguínea baixa, sudorese, tontura, sonolência, convulsão, e morte. Em caso de superdose, deve-se procurar suporte médico emergencial imediatamente.
Mais informações
Código do produto: | 88035 |
Marca: | LIBBS |
EAN: | 7896094208933 |
Tipo de Medicamento: | Novo |
Registro MS: | 1003301840032 |
Classe Terapêutica: | Antiarrítmicos Cardíacos |
Princípio Ativo: | Cloridrato de Propafenona |