Sulfato de Hidroxicloroquina 400Mg Com 30 Comprimidos Revestidos Genérico Ems
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Para que serve Sulfato de Hidroxicloroquina EMS
Sulfato de hidroxicloroquina é indicado para o tratamento de:
- Afecções reumáticas e dermatológicas (reumatismo e problemas de pele).
- Artrite reumatoide (inflamação crônica das articulações).
- Artrite reumatoide juvenil (em crianças).
- Lúpus eritematoso sistêmico (doença multissistêmica).
- Lúpus eritematoso discoide (lúpus eritematoso da pele).
- Condições dermatológicas (problemas de pele) provocadas ou agravadas pela luz solar.
Malária (doença causada por protozoários)
Tratamento das crises agudas e tratamento supressivo de malária por Plasmodium vivax, P. ovale, P. malariae e cepas (linhagens) sensíveis de P. falciparum (protozoários causadores de malária).
Tratamento radical da malária provocada por cepas sensíveis de P. falciparum.
Como o Sulfato de Hidroxicloroquina - EMS funciona?
O sulfato de hidroxicloroquina e possui diversas ações farmacológicas, tais como interferência com a atividade enzimática, ligação ao DNA, inibição da formação de prostaglandinas, ruptura das células dos protozoários e possível interferência no aumento de produção de células de defesa. Em doenças reumáticas sua função é a inibição da interação antígeno-anticorpo, a inibição da síntese de interleucina-1 (IL-1) e da degradação da cartilagem induzida por estacitocina, além de inibir as funções lisossomais dos fagócitos e dos macrófagos.
Como Usar Sulfato de Hidroxicloroquina EMS
Sulfato de hidroxicloroquina deve ser tomado durante uma refeição, ou com um copo de leite.
Posologia do Sulfato de Hidroxicloroquina - EMS
Doenças reumáticas (doença caracterizada por dor muscular e na articulação)
A ação do sulfato de hidroxicloroquina é cumulativa e exigirá várias semanas para exercer seus efeitos terapêuticos benéficos, enquanto que efeitos colaterais de baixa gravidade podem ocorrer relativamente cedo. Alguns meses de terapia podem ser necessários antes que os efeitos máximos possam ser obtidos. Caso uma melhora objetiva (redução do inchaço da articulação, aumento da mobilidade) não ocorra em 6 meses, sulfato de hidroxicloroquina deverá ser descontinuado.
Dose inicial para adultos, 400 a 800 mg diários |
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Dose de manutenção, 200 a 400 mg diários |
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A posologia não deve exceder 6,5mg/kg de peso/dia, até uma dose máxima diária de 400 mg |
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O tratamento com sulfato de hidroxicloroquina deve ser de 400 mg/dia no momento inicial e depois reduzido para 200 mg/dia. Se possível, o tratamento deve ser iniciado alguns dias antes à exposição solar |
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Tratamento supressivo
Uso adulto
1 comprimido de 400 mg de sulfato de hidroxicloroquina a intervalos semanais.
Uso em crianças
A dose supressiva é de 6,5 mg/kg de peso semanalmente. Não deverá ser ultrapassada a dose para adultos, a despeito do peso.
Caso as circunstâncias permitam, o tratamento supressivo deverá ser iniciado 2 semanas antes da exposição. Entretanto, se isso não for possível, uma dose dupla inicial de 800 mg para adultos ou de 12,9 mg/kg para crianças pode ser recomendada, dividida em duas tomadas com 6 horas de intervalo. A terapêutica supressiva deverá ser continuada por 8 semanas após deixar à área endêmica (área geográfica reconhecida pela transmissão de uma determinada doença).
Tratamento da crise aguda
Uso adulto
Dose inicial de 800 mg seguida de 400 mg após 6 a 8 horas e 400 mg diários em 2 dias consecutivos (total de 2 g de sulfato de hidroxicloroquina). Um método alternativo, empregando uma única dose de 800 mg (620 mg base) provou ser também eficaz. A dose para adultos também pode ser calculada na base do peso corporal. Esse método é o preferível para uso em pediatria (em crianças).
Uso em crianças
Administrar dose total de 32 mg/kg (não superior a 2 g) dividida em 3 dias, como se segue:
- Primeira dose 12,9 mg/kg (não exceder 800 mg).
- Segunda dose 6,5 mg/kg (não exceder 400 mg) seis horas após a primeira dose.
- Terceira dose 6,5 mg/kg 18 horas após a segunda dose.
- Quarta dose 6,5 mg/kg 24 horas após a terceira dose.
Não há estudos dos efeitos de sulfato de hidroxicloroquina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Sulfato de Hidroxicloroquina - EMS?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Contraindicação de Sulfato de Hidroxicloroquina EMS
Sulfato de hidroxicloroquina é contraindicado em pacientes com alergia conhecida aos componentes da fórmula, aos derivados da 4-aminoquinolina e pacientes que apresentam maculopatias pré-existentes (distúrbios visuais). Só o médico pode decidir sobre o uso de sulfato de hidroxicloroquina durante a gravidez e amamentação.
Precauções
Recomenda-se cautela a pacientes com problemas gastrintestinais (do estômago e/ou no intestino), neurológicos (do sistema nervoso) ou hematológicos (do sangue), e àqueles com alergia à quinina, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, porfiria (doença metabólica) ou psoríase (doença de pele).
Embora o risco de depressão da medula óssea seja pequeno, aconselha-se hemograma (exame de sangue) periódico e suspensão do tratamento caso surjam alterações hematológicas.
Crianças pequenas são particularmente sensíveis aos efeitos tóxicos das 4-aminoquinolinas, e, portanto, você deve guardar sulfato de hidroxicloroquina longe do alcance das crianças.
A hidroxicloroquina não é eficaz contra cepas de Plasmodium falciparum resistentes à cloroquina, e também não é ativa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P. malariae. Consequentemente, sulfato de hidroxicloroquina não previne a infecção por esses plasmódios, nem as recaídas da doença.
Malária
A hidroxicloroquina não é eficaz contra estirpes resistentes à cloroquina de P. falciparum, e não é ativa contra as formas exo-eritrocíticas de P. vivax, P. ovale e P. malariae e, portanto, não impedirá a infecção por esses organismos quando administrado profilaticamente, nem prevenir a recidiva da infecção devido a esses organismos.
A hidroxicloroquina pode causar alterações do ritmo cardíaco em alguns pacientes: deve ter precaução ao usar hidroxicloroquina se você nasceu ou tem histórico familiar de intervalo QT prolongado, se você tem prolongamento QT adquirido (observado no ECG, registro elétrico do coração), se você tem problemas cardíacos, ou tem histórico de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio), se você tiver desequilíbrio eletrolítico no sangue (especialmente baixo nível de potássio ou magnésio).
Se você sentir palpitações ou batimentos cardíacos irregulares, deve informar o seu médico imediatamente. O risco de problemas cardíacos pode aumentar com o aumento da dose. Portanto, a dose recomendada deve ser seguida.
Amamentação
A hidroxicloroquina é excretada no leite materno (menos de 2% da dose materna após correção do peso corporal).
Aplica-se apenas à indicação de malária
A amamentação é possível em caso de tratamento curativo da malária. Embora a hidroxicloroquina seja excretada no leite materno, a quantidade é insuficiente para conferir qualquer proteção contra a malária ao lactente.
É necessária quimioprofilaxia separada para o lactente.
Existem dados muito limitados sobre a segurança da criança amamentada durante o tratamento com hidroxicloroquina a longo prazo; o prescritor deve avaliar os potenciais riscos e benefícios do uso de hidroxicloroquina durante a amamentação, de acordo com a indicação e duração do tratamento.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Os pacientes deverão ser alertados quanto a dirigir veículos e operar máquinas, pois a hidroxicloroquina pode alterar a acomodação visual e provocar visão turva. Caso essa condição não seja autolimitante, pode haver necessidade de reduzir a dose temporariamente.
Advertências do Sulfato de Hidroxicloroquina - EMS
Retinopatia (lesão nas células da retina)
Antes de iniciar o tratamento prolongado, o médico deve realizar exame oftalmológico e este deverá ser repetido ao menos anualmente. O exame deve incluir oftalmoscopia (exame para verificação da retina) cuidadosa incluindo teste de acuidade visual (clareza ou nitidez da visão), verificação do campo visual, visão para cores e fundoscopia (exame de fundo de olho).
A toxicidade na retina é amplamente relacionada à dose. Assim, o risco de danos na retina é pequeno com a dose diária de até 6,5 mg/kg de peso. Exceder a dose diária recomendada aumenta severamente o risco de ocorrência de toxicidade na retina.
O exame oftalmológico deve ser mais frequente e adaptado a cada paciente, nas seguintes situações:
- Dose diária superior ao ideal 6,5 mg/kg de peso (magro). O peso corporal absoluto tomado como parâmetro de dosagem, pode resultar em uma superdosagem no obeso.
- Insuficiência renal (redução da função dos rins).
- Dose cumulativa maior que 200 g.
- Idosos.
- Comprometimento da acuidade visual.
Se ocorrer qualquer distúrbio visual (acuidade visual, visão para cores), o medicamento deve ser imediatamente descontinuado e o médico deve observar o paciente cuidadosamente quanto à possível progressão do distúrbio visual. Alterações retinianas (e distúrbios visuais) podem progredir mesmo após o término da terapia.
O uso concomitante de hidroxicloroquina com medicamentos conhecidos por induzir toxicidade na retina, como por exemplo, o tamoxifeno, não é recomendado.
Hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue)
Foi demonstrado que a hidroxicloroquina causa hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue) severa incluindo perda de consciência que pode ser um risco para a vida em pacientes tratados com e sem medicação antidiabética. Pacientes tratados com hidroxicloroquina devem ser alertados sobre o risco de hipoglicemia e dos sinais e sintomas clínicos associados. Pacientes que apresentarem sintomassugestivos de hipoglicemia durante o tratamento com hidroxicloroquina devem ter seus níveis de glicose no sangue avaliados e o tratamento revisado, se necessário.
Foram reportados casos raros de comportamento suicida em pacientes tratados com sulfato de hidroxicloroquina.
Podem ocorrer distúrbios extrapiramidais (relacionados à coordenação e controle dos movimentos) com sulfato de hidroxicloroquina.
Prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita)
A hidroxicloroquina tem potencial para prolongar o intervalo QTc em pacientes com fatores de risco específicos.
A hidroxicloroquina deve ser utilizada com precaução em pacientes com prolongamento QT congênito ou adquirido documentado e/ou fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT, tais como:
- Doença cardíaca, por exemplo, insuficiência cardíaca, enfarte do miocárdio.
- Condições pró-arrítmicas, por exemplo, bradicardia (< 50 ppm).
- Histórico de disritmias ventriculares.
- Hipocalemia e/ou hipomagnesemia não corrigida.
- Durante a administração concomitante com agentes que prolongam o intervalo QT, uma vez que isso pode levar a um aumento do risco de arritmias ventriculares.
A magnitude do prolongamento do QT pode aumentar com concentrações crescentes do fármaco.
Por conseguinte, a dose recomendada não deve ser excedida.
Toxicidade cardíaca crônica
Casos de cardiomiopatia (doença do coração), resultando em insuficiência cardíaca, em alguns casos com desfecho fatal, têm sido relatados em pacientes tratados com sulfato de hidroxicloroquina. O monitoramento clínico de sinais e sintomas de cardiomiopatia é aconselhado e sulfato de hidroxicloroquina deve ser descontinuado aos primeiros sinais da doença. Toxicidade crônica deve ser considerada quando distúrbios de condução (dificuldade da passagem do estímulo elétrico) (bloqueio de ramo/bloqueio átrio-ventricular) e/ou hipertrofia biventricular (espessamento da parede dos ventrículos) são diagnosticados.
Outros monitoramentos de tratamentos em longo prazo
Pacientes em tratamento em longo prazo devem realizar contagens periódicas de sangue completo, e caso desenvolvam anormalidades, a hidroxicloroquina deve ser descontinuada.
Todos os pacientes submetidos à terapia de longo prazo com hidroxicloroquina devem realizar exame periódico da função dos músculos esqueléticos e reflexos tendinosos (movimentos reflexos desencadeados pela percussão de um tendão muscular). Caso sejam observadas alterações (fraqueza), o medicamento deverá ser suspenso.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Apenas dados pré-clínicos limitados estão disponíveis para hidroxicloroquina, portanto, dados da cloroquina são considerados devido à semelhança da estrutura e propriedades farmacológicas entre os 2 produtos.
Carcinogenicidade
Não existem dados sobre a carcinogenicidade com hidroxicloroquina.
Em um estudo de 2 anos realizado em ratos com cloroquina, não se observou aumento nas alterações neoplásicas ou proliferativas.
Não houve estudo realizado em camundongos. Não houve mudanças proliferativas nos estudos de toxicidade sub crônica.
Potencial risco carcinogênico
Dados experimentais apresentaram um potencial risco de indução à mutação genética. Dados de carcinogenicidade em animais estão disponíveis somente para uma espécie com medicamentos semelhantes à cloroquina e, este estudo foi negativo. Em humanos, dados são insuficientes para descartar que hidroxcloroquina pode levar um aumento do risco de câncer em pacientes submetidos ao tratamento em longo prazo.
Foram reportados casos raros de comportamento suicida em pacientes tratados com hidroxicloroquina.
Podem ocorrer distúrbios extrapiramidais com sulfato de hidroxicloroquina.
População Especial
Gravidez
O uso da hidroxicloroquina é desaconselhado durante a gravidez, exceto quando, na opinião do médico, os benefícios potenciais individuais superarem os riscos.
Pacientes idosos
Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos.
Disfunções hepáticas ou renal
Recomenda-se cautela em pacientes com disfunções hepáticas (do fígado) ou renais (dos rins) ou que estejam tomando medicamentos capazes de afetar esses órgãos. Pode ser necessária redução da dose da hidroxicloroquina.
Composição
Cada comprimido contém
Sulfato de hidroxicloroquina |
400,0 mg |
Excipiente |
1 comprimido revestido |
*Cada comprimido revestido contém 400mg de sulfato de hidroxicloroquina, equivalente a 309,6mg de hidroxicloroquina base.
Excipiente: Amido pré-gelatinizado, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, estearato de magnésio, hipromelose+macrogol+dióxido de titânio.
Apresentação do Sulfato de Hidroxicloroquina - EMS
Comprimidos revestidos 400 mg. Embalagens com 10, 20, 30, 60, 100* e 200**.
*Embalagem Fracionável.
** Embalagem Hospitalar.
Superdosagem
Se você tomar mais hidroxicloroquina do que deveria
Se você acidentalmente tomar mais hidroxicloroquina do que deveria, informe imediatamente um médico. Os seguintes efeitos podem ocorrer: problemas cardíacos - levando a batimentos cardíacos irregulares.
Sinais e Sintomas
Os sintomas de superdose podem incluir dor de cabeça, distúrbios da visão, choque cardiovascular (perda súbita de fluxo sanguíneo efetivo para os diversos órgãos, por fatores vasculares e/ou cardíacos), convulsões, hipocalemia (diminuição da concentração de potássio no sangue) e alterações do ritmo e condução, incluindo prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita), torsades de pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíaco), taquicardia ventricular e fibrilação ventricular, complexo QRS com largura aumentada, bradiarritmias, ritmo nodal, bloqueio atrioventricular, seguidas de súbita e potencialmente fatal parada cardíaca e respiratória. É necessária intervenção médica imediata uma vez que estes efeitos podem aparecer rapidamente após a ingestão da superdose.
Tratamento
O estômago deverá ser imediatamente esvaziado, por vômito provocado ou por lavagem gástrica. Carvão finamente pulverizado numa dose de pelo menos 5 vezes a da superdose pode inibir uma posterior absorção, se introduzido no estômago por sonda após a lavagem gástrica e dentro de 30 minutos após a ingestão da superdose.
Alguns estudos referem efeito benéfico do diazepam parenteral em casos de superdose. O diazepam pode reverter a cardiotoxicidade da cloroquina.
Se necessário, deverão ser instituídos suporte respiratório e medidas de tratamento do choque.
Mais informações
Código do produto: | 103229 |
Marca: | EMS |
EAN: | 7896004763576 |
Tipo de Medicamento: | Genérico |
Registro MS: | 1023512690035 |
Classe Terapêutica: | Antimaláricos, 1 Ingrediente |
Princípio Ativo: | Hidroxicloroquina |