Kollagenase C/ Cloranfenicol Pomada 15g
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Para que serve Kollagenase com Clorânfenicol
Kollagenase com cloranfenicol é destinado à limpeza de lesões, independentemente de sua origem e localização; em ulcerações e necroses (úlcera varicosa, úlcera por decúbito, gangrenas das extremidades, especialmente gangrena diabética, congelamentos); em lesões de difícil cura (lesões pós-operatórias, por irradiação e por acidentes); antes de transplantes cutâneos.
Como Kollagenase com Cloranfenicol funciona?
Kollagenase com cloranfenicol é uma associação de colagenase com cloranfenicol e é utilizado como agente desbridante (que remove impurezas da ferida) em lesões superficiais, promovendo a limpeza enzimática das áreas lesadas, retirando ou dissolvendo, enzimaticamente, tecidos necrosados e crostas.
A cicatrização da ferida é acelerada se não houver tecido necrosado no ferimento.
A colagenase tem a propriedade de decompor o colágeno em seu estado natural ou desnaturado, contribuindo na formação de tecido de granulação e subsequente reepitelização de úlceras da pele.
O colágeno de tecido sadio ou do tecido de granulação recentemente formado não é afetado pela colagenase.
O efeito ótimo da colagenase se dá após 8 a 12 horas da aplicação e tem a duração de até 24 horas.
O cloranfenicol é um antibiótico bacteriostático de amplo espectro derivado de Streptomyces venezuelae.
É utilizado na formulação para conter as infecções bacterianas locais que, secundariamente, podem estar presentes.
Como Usar Kollagenase com Clorânfenicol
Deve-se fazer rigorosa higiene local antes da utilização do produto.
Evitar contato com os olhos e com a mucosa da cavidade oral.
Para obter sucesso no tratamento, deve ser observado o seguinte
- Kollagenase com cloranfenicol deve ter um contato total com toda a área lesada da ferida;
- Uma camada de cerca de 2 mm de pomada deve ser aplicada uniformemente no curativo ou diretamente na área tratada, ligeiramente umedecida, uma vez ao dia;
- Não há uma dose fixa do produto, uma vez que a dose a ser utilizada depende do tamanho da lesão;
- O efeito nas necroses crostosas é mais eficaz, abrindo-se um corte no centro, e em alguns casos nas margens, seguido de aplicação da pomada, tanto por baixo da crosta como por cima;
- O tratamento de úlceras varicosas pode ser facilitado pelo uso de uma bandagem comprimindo o local e, em casos de distúrbios de circulação sanguínea, úlcera diabéticas ou de causa neurológica, pelo tratamento adequado com medicamentos;
- Para aumentar o sucesso do tratamento enzimático da ferida com Kollagenase com cloranfenicol, o local deve estar úmido suficiente durante o tratamento;
- Não se deve procurar secar a lesão, pois a presença de umidade aumenta a atividade enzimática;
- No caso de feridas secas, o material necrótico seco ou duro deve ser primeiramente amolecido por meio de compressas úmidas/curativos umedecidos com soro fisiológico (0,9% NaCl) ou outra solução tolerada pelo tecido (por exemplo, glicose);
- Como é de costume na prática clínica, proteger as bordas das feridas e pele saudáveis a fim de evitar irritação;
- O curativo de Kollagenase com cloranfenicol pomada deve ser trocado diariamente;
- Em alguns casos, para o aumento da atividade enzimática, a aplicação da pomada duas vezes ao dia pode ser necessária;
- A aplicação de uma grande quantidade do produto não é necessária e não irá melhorar o processo de limpeza da ferida;
- Antes de aplicar Kollagenase com cloranfenicol, todo material necrótico desprendido deve ser removido com uma gaze embebida em soro fisiológico. Isto se faz, também, através de pinça, espátula ou por lavagem, tendo o cuidado de não utilizar detergente ou sabões;
- O tratamento com Kollagenase com cloranfenicol deve ser finalizado quando a retirada do tecido necrosado for completada, o tecido de granulação estiver bem estabelecido e a superfície/local da ferida estiver limpo.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Kollagenase com cloranfenicol?
Caso esqueça de utilizar Kollagenase com cloranfenicol, utilize tão logo se lembre.
Não são necessárias ações especiais em caso de esquecimento da dose.
Contraindicação de Kollagenase com Clorânfenicol
Kollagenase com cloranfenicol é contraindicado em casos de hipersensibilidade (alergia) ao cloranfenicol, à colagenase ou a qualquer componente da fórmula do produto, e em pacientes com conhecida ou histórico familiar de doenças hematológicas (alterações envolvendo as células do sangue), por exemplo, panmielopatia (doenças da medula óssea) e icterícia hemolítica (cor amarelada do paciente devido à destruição dos glóbulos vermelhos no sangue) e anemia aplástica (produção insuficiente de células pela médula óssea).
Também é contraindicado a pacientes com queimaduras extensas.
A absorção de cloranfenicol não pode ser excluída, reações adversas sistêmicas teoricamente podem ocorrer.
Precauções
Evitar o contato da pomada com os olhos e com a mucosa da boca.
Recomenda-se aplicar a pomada, cuidadosamente, dentro da área lesada.
A variação de pH ideal para a colagenase situa-se entre 6 e 8.
Condições de pH mais baixo ou mais alto diminuem a atividade enzimática e devem ser tomadas precauções apropriadas. Assim, deve-se evitar o uso de compressas contendo íons metálicos ou soluções ácidas que baixam o pH.
Em pacientes diabéticos, as gangrenas secas devem ser umedecidas, cuidadosamente, com a finalidade de se evitar a conversão para gangrena úmida.
Se não houver melhora em até 14 dias, o tratamento com colagenase com cloranfenicol deve ser descontinuado pelo médico.
Colagenase deve ser utilizada com cautela em pacientes debilitados devido à um risco aumentado bacteremia e/ou sepse bacteriana.
Para evitar a possibilidade de reinfecção, deve-se ter uma higiene pessoal rigorosa durante a utilização do produto.
O uso prolongado de antibióticos pode, ocasionalmente, resultar no desenvolvimento de microorganismos não susceptíveis, inclusive fungos. Caso isto ocorra, deve-se descontinuar o tratamento e consultar seu médico.
A absorção sistêmica de cloranfenicol não pode ser excluída após aplicação tópica.
Reações adversas graves hematológicas, incluindo a supressão da medula óssea e anemia aplástica têm sido reportadas após o uso de cloranfenicol tópico.
Deve ser evitada a administração concomitante de cloranfenicol com outros medicamentos que possam deprimir a função da medula óssea.
Cuidados e advertências para populações especiais
Uso em pacientes diabéticos
Não há restrições para o uso em pacientes diabéticos.
Interações medicamentosas
Colagenase com cloranfenicol não deve ser utilizado na presença de antissépticos, metais pesados, detergentes, hexaclorofeno, sabões ou soluções ácidas, pois a atividade da colagenase será inibida.
Havendo suspeita de utilização dos materiais referidos acima, o local deverá ser cuidadosamente limpo por lavagens repetidas com solução salina normal antes da aplicação da pomada.
Tirotricina, gramicidina e tetraciclinas não devem ser utilizadas localmente com colagenase com cloranfenicol.
Materiais de limpeza tais como peróxido de hidrogênio (água oxigenada), líquido de Dakin (solução diluída de hipoclorito de sódio) e solução salina normal (0,9 %) são compatíveis com colagenase com cloranfenicol pomada.
A administração concomitante de cloranfenicol com outros medicamentos que possam causar depressão da medula óssea deve ser evitada.
Foram relatadas interações entre o cloranfenicol e outras substâncias, mas o potencial significado clínico não foi estabelecido em relação ao uso tópico da pomada de colagenase com cloranfenicol. São elas alfentanil, clorpropamida, fenitoína, tolbutamida, varfarina, fenobarbital (diminui o metabolismo dessas substâncias e aumenta sua concentração plasmática), rifampicina (aumenta o metabolismo do cloranfenicol), vitamina B12, preparações contendo ferro ou agentes mielossupressores (aumenta o grau de supressão da medula óssea).
População Especial
Uso na gravidez
Não foram realizados estudos em mulheres grávidas.
Uso na lactação
Como a colagenase não atravessa a circulação sistêmica, a excreção no leite materno é improvável.
Uso pediátrico
Não existem, até o momento, restrições ou recomendações especiais para o uso de colagenase por pacientes pediátricos.
Recomenda-se cautela ao administrar o cloranfenicol em recém-nascidos a termo e em prematuros para evitar toxicidade.
Uso em idosos
Não existem, até o momento, restrições ou recomendações especiais para o uso por pacientes idosos.
Efeitos na capacidade de dirigir ou utilizar máquinas
É improvável que colagenase com cloranfenicol exerça algum efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Composição
Cada grama de pomada contém
Colagenase |
0,6 U |
Cloranfenicol |
0,01g |
Veículo* |
1,0g |
*Vaselina líquida, vaselina sólida.
Superdosagem
Levando-se em conta a quantidade relativamente pequena de cloranfenicol no medicamento Kollagenase com cloranfenicol, e baseado nas propriedades farmacológicas e a via de administração, é improvável que a superdose com este produto se torne um perigo.
Mais informações
Código do produto: | 4637 |
EAN: | 7896676402568 |
Tipo de Medicamento: | Referência |
Registro MS: | 1029805050039 |
Classe Terapêutica: | Todos Outros Produtos Para Tratamento De Feridas |
Princípio Ativo: | Cloranfenicol + Colagenase |
Se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado. Kollagenase com Clorânfenicol é um medicamento. Seu uso pode trazer riscos. Procure o médico e o farmacêutico. Leia a bula